O uruguaio Sebastian Eguren tem no currículo o Mundial de 2010. Foi chamado para a última Copa das Confederações, embora tenha ficado na reserva. Quando apareceu a proposta do Palmeiras para a Série B do Campeonato Brasileiro, pensou rapidamente: “Onde eu assino?”. Nesta quinta-feira, foi apresentado como reforço do Verdão. Só não concedeu entrevista em português por vergonha, garante.
“Passei a minha vida toda escutando música brasileira, especialmente Titãs e Legião (Urbana). Não tenho qualquer dificuldade para conversar com o grupo aqui. Algumas músicas da Cássia Eller também são marcantes para mim”, disse.
Atuando como primeiro volante e tendo a fama de marcador duro, Eguren jura nem sequer ter pesado a Série B na hora de negociar com o Palmeiras. Não chega a ser um desafio para ele.
“Independentemente da divisão, o Palmeiras é um clube importante no Brasil. Não vim aqui para ser ídolo. Quero ser campeão”, falou.
Situações piores/ Jogar contra ABC, Figueirense, Guaratinguetá e Icasa não é problema para quem já enfrentou futebol no rigoroso inverno da Suécia, atuou na Noruega e por uma equipe pequena do Uruguai.
Ajudar o Verdão a voltar à elite é normal para quem está acostumado a fazer o “trabalho sujo” em campo. “Eu trabalho pelo time. Importante é o grupo conseguir as vitórias. Posso não pegar muito na bola, mas dou tudo de mim em campo. O Palmeiras tem uma torcida grande, história e ano que vem será o centenário. Eu aceitei o desafio imediatamente.”
O último time de Eguren foi o Libertad-PAR. Mas ele havia rescindido o contrato com o clube paraguaio e não custou nada para a diretoria do Verdão. Apesar de assegurar estar em boas condições físicas, ele não jogará nesta sexta, contra o ABC, no Pacaembu. Não houve tempo para regularizar a sua documentação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário